quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Estudos teologicos - Sistemática

, “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32)

www.conhecereisaverdade.com

Curso de Teologia Sistemática

Capitulo 1

A Existência de Deus

O fato da existência de Deus é tanto o ponto de partida lógico como escriturístico de um estudo sistemático da doutrina da bíblia. É o ponto de partida lógico porque o fato da existência de Deus sobrepõe-se a todas as doutrinas da bíblia. Sim a existência de Deus todas as outras doutrinas da bíblia seriam sem sentido. É o ponto de partida escriturístico porque disso nos capacita o primeiro verso da bíblia.

I. A existência de Deus está assumida na Bíblia.

A bíblia principia por assumir e declarar a existência de Deus sem infundir prová-la. Isto é um jato digno de nota.

“Moisés, sob inspiração divina, teve, sem duvida, as melhores boas razoes para o curso adotado: a saber.“

1) Israel, em cujo beneficio Moisés escreveu primeiramente.

“Já cria em Deus”

Daí o propósito de Moisés, que foi pratico que do que teológico, Moisés não propõe uma discussão para provar a existência de Deus.

2) As evidencias da existência de Deus são visíveis e rigorosas.

Assim, foi necessário, mesmo para a raça humana como um todo, que discurso prático trata se das evidencias da existência de Deus. Mas o nosso estudo é teológico bem como pratico, logo é nosso oportuno notas estas evidencias visíveis e concretas.

· Criação inanimada

-A matéria não é eterna, logo: deve ter sido criada.

-A matéria deve ter sido criada por um outro processo que não os naturais, logo, a evidência de um criador.

Assim está a bíblia de inteiro acordo com a ciência moderna quando essa declara:

“No princípio Deus criou os céus e a terra”

(gênesis 1:1)

· Criação animada

A matéria viva não pode provir da mão viva.

Desde que a matéria não é eterna, a vida física, que envolve a matéria viva, não pode ser eterna.

· A consciência humana

Consciência pode ser definida como a faculdade ou poder humano de apurar ou condenar suas ações numa base moral.

O apostolo Paulo, afirmou que os gentios que não tinham ouvido de Deus e da sua lei, mostraram.

“ As obras da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e seus pensamento, ora acusando- se ora defindando-se”.

(Romanos 2:15)

A consciência, então nos capacita da existência da lei. A existência da lei implica a existência de um legislador, lógico, a consciência humana atesta o fato da existência de Deus.

· Ordem desígnio e adaptação no universo;

“Desde que a ordem e a colocação útil permeiam o universo, deve existir uma inteligência adequada para dirigir esta colocação a fins úteis”

(strong, pág 42)

Temos ordem maravilhosa nos movimentos dos corpos celestes, o fato do homem respirar ar, tirar oxigênio e devolver o ar carregado de dióxido de carbono, que é inútil ao homem. As plantas, por sua vez, tomam o dióxido de carbono como alimento essencial para sua sobrevivência e nos devolve o oxigênio. Tudo isso evidencia um criador inteligente.

· A Bíblia

A referência o que não é o testemunho da bíblia consciente à existência de Deus. É ilógico dar a autoridade da bíblia como prova da existência de Deus, porque a autoridade da Bíblia implica a existência de Deus.

Por essa afirmação vale a pena perguntar.

a) A natureza do conteúdo da bíblia.

Bem falado foi que a bíblia é um livro tal que o homem não podia ter escrito, se o quisesse como não teria escrito se pudesse. Ela revela verdades que o homem por si só não assumiria.

Se o homem pudesse, por que escreveria ele um livro que o condena como criatura pecaminosa, falida, rebelde, merecendo a ira de Deus?

É de a natureza humana condenar-se assim a si mesmo?

b) A profecia cumprida.

O cumprimento minucioso de dezenas de profecias do velho testamento está arquivado no novo testamento. O cumprimento da profecia evidencia um ser supremo que inspirou a profecia.

c) A vida de Jesus

Aceitando o testemunho do evangelho como possuindo as credenciais de uma historia verdadeira vemos em Jesus uma vida singular. Nem a hereditariedade, nem o ambiente as forças naturais na formação do caráter, podem dar conta de sua vida. Assim temos evidencias de um ser divino que habitou “Jesus”

d) A ressurreição de Jesus

a ressurreição de Jesus, como um fato sobrenatural e bem atestado, mostra que ele era e é divino.

3) O fato da existência de Deus é aceito quase universalmente.

Isto se da como terceira razão que justifica o curso seguido por Moisés em assumir e declarar o fato da existência de Deus sem oferecer quaisquer provas.

Os homens sentem instintivamente a existência de Deus.

Porque, então, alguns os negam?

É por causa da falta de evidências?

Não, é somente por não lhes agradar este sentimento.

Um alpinista orou pouco antes de morrer:

“Ó Deus, se houver um Deus tenha misericórdia de mim”. (Voltaire)

Portanto, pode-se concluir com carinho:

“Os que julgam retamente concordarão sempre em que há um senso indelível de divindade gravado sobre as mentes dos homens”.

Antes de passar adiante, presume-se bom notas as fontes desta crença quase universal na existência de Deus.

Há duas fontes desta crença: a sabes:

· Tradição

Cronologicamente nossa crença em Deus vem da tradição. Recebemos nossas primeiras idéias de Deus de nossos pais. Mas não basta a tradição para dar conta da aceitação quase universal do fato da existência de Deus.

· Intuição

Logicamente nossa crença em Deus vem da intuição, intuição é a percepção imediata da verdade sem um processo de analise.

Prova que a crença quase universal me Deus procede logicamente da intuição e não da dedução ou analise:

a. A grande maioria dos homens nunca tentou anozoar o fato da existência de Deus, nem são capazes de semelhante anozoamento, que servisse para lhes justificar a crença na existência de Deus.

b. A energia da crença dos homens na existência de Deus não existe em proporção ao desenvolvimento da faculdade raciocinante, como seria o caso se essa crença fosse primariamente o resultado de uma discussão que propusesse definir a existência de Deus.

c. A razão não pode demonstrar cabalmente o fato da existência de Deus. Em todas as nossas discussões sobre a existência de Deus devemos começar com admissão intuitivas que não podemos demonstrar.

A existência de Deus como unidade primaria

Definição: “Uma verdade primária é um conhecimento que conquanto desenvolvido em ocasião de observação e reflexão delas não se deriva - um conhecimento, pelo contrario, que tem tal prioridade lógica que deve ser assumido ou suporte para se fazer qualquer observação e reflexão possíveis ”. Semelhantes verdades não são, portanto, reconhecidas como primeiras em ordem de tempo; algumas delas assentam um tanto tarde no crescimento da mente; pela grande maioria dos homens elas nunca são conscienciosamente formuladas de modo algum. Contudo, elas constituem a presunção necessária sobre a qual descansa todo outro conhecimento, tendo a mente não só a capacidade inata de envolvê-las logo que se apresentaram as devidas ocasiões se não também e reconhecimento delas como inevitáveis logo que a mente principiadas a si mesma conta de seu próprio conhecimento.

(Strong Pg. 30)

Prova. “Os Processos do Pensamento reflexivo implicam que o universo está fundado na razão e é a reflexão (expressão) dela”.

“A indução descansa sobre a presunção como ela exige para seu fundamento, que existe uma divindade pessoal e pensante”.

“A razão pensa em Deus como existente e ela não seria razão se não pensasse em Deus como existente” (Dorner, Glaulenswne).

“Disse o tolo em seu coração: não há Deus” (Salmos 14:1)

II. A Respeito de Todos os Argumentos a Favor da Existência de Deus

1) A existência de Deus não é demonstrável matematicamente, contudo é mais certa que qualquer conclusão da razão

“Estes argumentos são prováveis, não demonstráveis.”

(Strong, Pg.39)

2) A existência de Deus, contudo, é mais certa do que qualquer conclusão da razão

Leia o estudante novamente às citações dadas para mostrar que a existência de Deus é uma verdade primária, uma verdade que está assumida por todos no processo da razão. O que nega a existência de Deus deve assumir, tacitamente, essa existência no seu próprio argumento por empregar processos lógicos cuja validade descalça sobre ato da existência de Deus.

(Strong, Pg.33)

“Não podemos provar que Deus é, mas podemos mostrar que, em face de qualquer conhecimento, pensamento, razão no homem, deve o homem assumir que Deus é”.

(Strong, Pg. 34)

3) A existência de Deus não é o único fato que não pode ser demonstrado matematicamente

Nenhum homem pode demonstrar a existência do tempo, espaço, ou a realidade da matéria por um processo estritamente lógico. Não pode demonstrar nem a realidade de sua própria existência.

A gente mais inazoável do mundo é aquela que no sentido estreito depende unicamente da razão”

(Strong)

4) A existência de Deus, portanto pode ser tomada por concedida e proclamada ousadamete

Os Fatos precipitados deveriam fazer o pregador ousado na proclamação do fato da existência de Deus. Estamos sobre terreno seguro em proclamar esta verdade. Nenhum homem pode negar essa verdade.

Pr Flavio Cézar

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